O cuidado com os animais –
Parte 1
Deus sempre teve uma
preocupação pelos homens e também pelos animais, tanto que a prática de maus
tratos aos animais é condenada por Deus, quando Ele proibiu o homem de amarrar
a boca do boi quando este estivesse trabalhando para o próprio homem, o que o
privava de comer algum alimento que estivesse em seu caminho.
“Não atarás a boca ao boi, quando trilhar”.
(Deuteronômio 25.4)
Alguns cuidados que temos de
ter com os animais:
Está preparado para um compromisso a longo prazo?
Os animais de companhia
são “eternas crianças”, na medida em que dependem de nós e precisam que
cuidemos deles todos os dias durante uma vida inteira. A decisão de adotar ou
ter um animal não pode ficar a dever-se a um capricho qualquer. Pelo contrário,
é necessário assumirmos um compromisso consciente. Durante a vida de um animal
de companhia (que pode ir até aos 15-20 anos), a nossa vida pode sofrer muitas
mudanças e reviravoltas, mas temos de estar preparados para manter o
animal conosco, como parte
integrante da família, ao longo de todas as mudanças
Existe consenso na família?
Deverá certificar-se de
que todas as pessoas com uma palavra a dizer sobre o assunto concordam com a
entrada do animal para a família. Mais importante ainda, deverá assegurar-se de
que há adultos empenhados em cuidar do animal, o qual não deverá nunca ficar
exclusivamente sob a responsabilidade de crianças.
Tem tempo para dedicar a um animal?
Ter um animal de companhia
implica ter disponibilidade de tempo para alimentá-lo, levá-lo a
passear (no caso de um cão), prestar-lhe cuidados de higiene, educá-lo e
fazer-lhe companhia todos os dias. Os animais que são constantemente deixados
sozinhos ou ignorados podem desenvolver problemas de comportamento e inclusive
entrar em depressão. Infelizmente, muitos animais são abandonados porque quem
deles cuidava só tarde se apercebeu de que não estava disposto a oferecer tanto
tempo a um animal.
Está preparado para cuidar responsavelmente de um
animal e educá-lo?
Cuidar de um animal de
companhia (ou doméstico) de forma responsável implica medidas como, nunca o
deixar vaguear fora de casa, proporcionar-lhe assistência veterinária sempre
que necessário, identificá-lo, mantê-lo em conforto e segurança, e impedir que
se reproduza (se assim não quiser).
A educação básica de um
cão é muito importante para se conseguir uma relação mais saudável e harmoniosa
entre o animal e a família, bem como com a comunidade. É possível obter ajuda
profissional para obediência e socialização em escolas para cães. Infelizmente,
muitas pessoas
não educam de todo o seu
animal, abandonando-o mais tarde com a desculpa de que o animal morde ou
apresenta problemas comportamentais.
Nunca deixe o seu gato vaguear fora de casa!
Os gatos com acesso à rua
estão sujeitos a inúmeros riscos, incluindo contraírem várias doenças graves,
ficarem gravemente feridos em lutas com outros gatos, serem atacados ou
sofrerem abusos por parte de pessoas mal-intencionadas, serem atropelados ou
perderem-se ao seguirem outros animais. As coisas correm sempre bem para quem
deixa o gato passear fora de casa, até ao dia em que o gato é atropelado, é
maltratado ou desaparece de vez.
Tem crianças de tenra idade?
Deverá estar preparado
para ensinar as crianças a interagirem com o animal: serem dóceis para com ele,
pegarem nele com cuidado, nunca o apertarem, não lhe puxarem pelas orelhas nem
pela cauda, nunca lhe roubarem comida, etc. Além disso, uma criança NUNCA
deverá ser deixada sozinha com um animal sem supervisão de adultos.
Pesquisa: Pastor Charles
Maciel Vieira
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